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Partido no poder na Geórgia à frente nas eleições legislativas

O partido no poder na Geórgia lidera a contagem dos votos das eleições legislativas de sábado, segundo resultados parciais publicados hoje pela comissão eleitoral, ao mesmo tempo que a oposição denunciou alegadas fraudes.

Partido no poder na Geórgia à frente nas eleições legislativas
Notícias ao Minuto

08:52 - 09/10/16 por Lusa

Mundo Resultados

Quando estão contados 54% dos círculos eleitorais, o partido Sonho georgiano tinha 50,4% dos votos, seguido pelo Movimento Nacional Unificado (MNU), do antigo Presidente no exílio Mikheïl Saakachvili, com 26,67%.

Os resultados definitivos destas eleições poderão ser só conhecidos em novembro, dada a complexidade do sistema eleitoral da Geórgia.

O primeiro-ministro Giorgi Kvirikashvili já reclamou uma "enorme vitória", numa declaração a apoiantes do seu partido.

No entanto, a oposição fala em fraudes, com a responsável pela campanha do MNU a assegurar que "roubaram votos" ao movimento.

A Comissão Eleitoral Central revelou que recebeu 46 queixas por violação de procedimentos, apresentadas por partidos políticos e observadores.

Sondagens feitas à saída das urnas de voto - e reveladas após o fecho das mesas - já davam a vitória ao Sonho georgiano, mas com percentagens muito diferentes (53,8% e 39,9%).

O Movimento Nacional Unificado (MNU), do antigo Presidente georgiano no exílio Mikheil Saakashvili, surgia na segunda posição nas duas sondagens, com 19,5% dos votos e 32,7%.

Estes dois partidos rivais, ambos "pró-ocidentais", estavam praticamente empatados nas intenções de voto no final da campanha, que decorreu num clima de tensão nesta antiga república soviética, palco de um conflito e de uma intervenção militar russa em 2008, com um atentado e um tiroteio durante um comício.

No total, 19 partidos, seis formações e 816 candidatos disputaram os votos de 3,5 milhões de eleitores para 150 lugares no parlamento.

A vitória esmagadora do Sonho georgiano nas anteriores legislativas em 2012 pôs termo a uma década de poder do MNU.

As eleições deste sábado são consideradas cruciais para esta ex-república soviética do Cáucaso do norte, que mantém como prioridades a adesão à União Europeia (UE) e NATO, com quem coopera em diversas missões.

Mas ao contrário de Saakashvili, acérrimo adversário do Kremlin, o atual Governo também ensaiou uma aproximação com a Rússia, após o congelamento das relações na sequência da guerra pelo controlo da região separatista da Ossétia do Sul em 2008, e do apoio também fornecido por Moscovo à também região separatista da Abkházia.

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