Nações Unidas mostraram-se imunes a "manobras mais ou menos estranhas"
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) sublinhou hoje que as Nações Unidas mostraram-se imunes a "manobras mais ou menos estranhas" na eleição do seu líder, elogiando a candidatura de António Guterres, hoje indicado como favorito para secretário-geral da entidade.
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Mundo Catarina Martins
"É uma boa notícia, uma notícia que nos deve alegrar", vincou Catarina Martins, questionada em Lisboa, num comício do Bloco a propósito do 05 de Outubro, sobre a indicação de Guterres como favorito para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas.
E prosseguiu: "É uma boa notícia desde logo para as Nações Unidas, que conseguiram mostrar que são imunes a manobras mais ou menos estranhas", disse, numa alusão à candidatura da búlgara Kristalina Georgieva, surgida à última hora.
"Mais importante" que a nacionalidade de Guterres, sublinhou a bloquista Catarina Martins, "é que seja a opção indicada para o cargo", o que sucede, e o antigo primeiro-ministro português é um bom nome no reforço da "paz, cooperação e desenvolvimento" que as Nações Unidas promovem.
António Guterres foi hoje indicado como secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo Conselho de Segurança à Assembleia-geral, que deverá aprovar o seu nome dentro de alguns dias.
O antigo primeiro-ministro português ficou à frente, com 13 votos favoráveis, e não recolheu nenhum veto na sexta votação do Conselho de Segurança - com 15 membros - das Nações Unidas, em Nova Iorque, para eleger o próximo secretário-geral da organização.
O presidente do Conselho de Segurança das ONU disse aos jornalistas, no final da sexta votação do Conselho de Segurança para secretário-geral, que o organismo espera recomendar "por aclamação" o nome de António Guterres na quinta-feira.
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