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Moçambique manteve lugar no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana

Moçambique manteve o 21.º lugar na lista do Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA) 2016, mas a tendência desde 2006 é negativa, de acordo com os dados hoje publicados.

Moçambique manteve lugar no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana
Notícias ao Minuto

17:29 - 03/10/16 por Lusa

Mundo Estudo

Moçambique manteve os mesmos 52,3 pontos numa escala de 100 de 2015, empatado com a Costa do Marfim, porém os países divergem na evolução dos últimos 10 anos.

Enquanto a Costa do Marfim somou mais 13,1 pontos desde a avaliação feita em 2006, Moçambique perdeu 1,8 pontos, integrando o pequeno grupo de 16 países no "vermelho".

Apesar do bom desempenho nas categorias de Desenvolvimento Humano e Oportunidades Económicas Sustentáveis, o país regrediu nas categorias de Segurança e Estado de Direito e Participação e Direitos Humanos.

Lançado pela primeira vez em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados de diversas fontes.

O objetivo é informar e ajudar os cidadãos, governos, instituições e o setor privado a avaliar a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas e estimular o debate sobre o desempenho da governação com base em dados concretos e quantificados.

A avaliação, que usa 93 indicadores e informação recolhida junto de 33 instituições globais, é feita de acordo com quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Oportunidades Económicas Sustentáveis; e Desenvolvimento Humano, divididas por 14 subcategorias.

O estudo, hoje divulgado, que pretende fazer uma análise temporal mais abrangente ao refletir sobre os dados desde 2006, conclui que a degradação nos últimos anos na categoria Segurança e Estado de Direito travou o progresso da governação africana alcançados na última década.

Segundo o estudo, a governação subiu um ponto na média global do continente, tendo 37 países, que abrangem 70% dos cidadãos africanos, a registarem progressos, em grande parte devido aos progressos registados nas categorias de Desenvolvimento Humano e Participação e Direitos Humanos. Desenvolvimento Económico Sustentável também obteve melhorias, mas a um ritmo mais lento.

"No entanto, estas tendências positivas são contrariadas por uma acentuada e preocupante queda em Segurança e Estado de Direito, dimensão na qual 33 dos 54 países africanos, onde vivem quase dois terços da população do continente, sofreram um declínio desde 2006, que foi particularmente visível em 15 dos países", enfatiza o estudo.

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