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Temer alerta para risco de falência sem reformas fiscais profundas

O Presidente brasileiro Michel Temer advertiu hoje que o país corre o risco de entrar em falência se não forem aprovadas profundas reformas fiscais que restrinjam os gastos públicos.

Temer alerta para risco de falência sem reformas fiscais profundas
Notícias ao Minuto

17:59 - 30/09/16 por Lusa

Mundo Brasil

Falando num fórum em São Paulo, afirmou que o Congresso precisa aprovar uma lei para limitar os gastos públicos, já que sem esta mudança a dívida pública tende a crescer até que o país não consiga mais pagar as suas dívidas.

"A aprovação [da lei que estipula um teto para os gastos do Governo] é fundamental para evitarmos a espiral inflacionária e a recessão. A dívida pública poderá atingir 100 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, ou antes. Seria a falência do Estado brasileiro", disse ele.

Michel Temer, que assumiu a Presidência após a destituição de Dilma Rousseff em agosto, vem declarando publicamente que o seu único objetivo é restaurar a força da maior economia da América Latina.

Para passar este projeto de lei ele sabe vai precisar de aprovação dos senadores e deputados federais.

Mostrando-se confiante de que conseguirá aprovar as medidas, o Presidente brasileiro declarou que "o Congresso hoje é muito consciente de que ele precisa cooperar com o executivo, para que possamos sair desta crise."

Michel Temer também procurou tranquilizar os brasileiros sobre as medidas de austeridade dizendo que o governo não quer amentar a carga fiscal e que as pessoas mais vulneráveis seriam protegidas.

No Brasil existem sinais ténues de que a recuperação económica pode estar a caminho, como a alta da confiança do consumidor e a indicação de que a inflação começou a cair. Por outro lado, o país também foi surpreendido por dados negativos.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou hoje que 12 milhões de pessoas estão sem trabalho, número que significa uma taxa de desemprego de 11,8%.

Temer comentou os dados sobre o aumento do desemprego dizendo que a culpa é de seus antecessores.

"A má gestão das contas públicas não fica impune. Entre as suas vítimas estão o emprego, o crescimento e a carteira do trabalhador", concluiu ele.

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