Líder comunista chinês condenado à prisão perpétua
Um antigo secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC) em Cantão, uma das mais prósperas cidades da China, próxima de Macau e de Hong Kong, foi condenado hoje à prisão perpétua por aceitar subornos, informou a imprensa estatal.
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Mundo Subornos
Wan Qingliang, de 52 anos, 1.º secretário do PCC em Cantão entre 2011 e 2014, aceitou subornos de pelo menos 111 milhões de yuan (14,8 milhões de euros), segundo a sentença, citada pela agência oficial Xinhua.
A mesma fonte detalha que todas as suas propriedades foram confiscadas e os seus "direitos políticos" eliminados.
Wan desempenhou vários cargos regionais até ser nomeado vice-governador da província de Guangdong, considerada a "vanguarda da política de Reforma e Abertura" adotada pelo PCC no final da década de 1970 e que transformaria a China na segunda economia mundial.
Foi também membro não permanente do 18.º Comité Central do PCC, até que em 2014 foi afastado de todos os seus cargos, após a Comissão Central de Disciplina do partido colocá-lo sob investigação.
Mais de uma centena de quadros dirigentes, alguns dos quais ministros, foram atingidos pela campanha anti-corrupção em curso na China desde que o atual presidente Xi Jinping assumiu a chefia do PCC, em novembro de 2012.
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