Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
20º
MIN 15º MÁX 21º

Países pediram à ONU programas alimentares e de saúde para a Venezuela

O vice-ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Óscar Cabello Sarubbi, pediu hoje à ONU a criação de programas de segurança alimentar e saúde, para os setores mais vulneráveis da sociedade venezuelana.

Países pediram à ONU programas alimentares e de saúde para a Venezuela
Notícias ao Minuto

20:12 - 29/09/16 por Lusa

Mundo Cabello Sarubbi

O pedido faz parte de um documento subscrito por 30 países, que foi lido em Genebra durante a 33ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU e foi recusado pela Nicarágua, Cuba e a própria Venezuela, que acusou o Paraguai de servir alegadas intenções intervencionistas dos Estados Unidos.

Óscar Cabello Sarubbi frisou que os 30 países partilhavam as "preocupações" expressas recentemente pelo Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, sobre a crise venezuelana.

O Paraguai instou ainda a Venezuela a "aceitar a disposição expressada pela Santa Sé" para mediar num diálogo entre o Governo venezuelano e a oposição.

"Estamos convencidos que o diálogo político, oportuno e de boa fé, será o instrumento mais eficaz para fazer frente às necessidades urgentes do povo venezuelano, preservar a paz e a segurança", disse.

Em resposta, o embaixador da Venezuela na ONU, Jorge Valero, atribuiu a intervenção a uma "declaração elaborada pelos Estados Unidos e distribuída pelo Paraguai" que constituía "um ato de grosseiro intervencionismo".

"É uma nova escalada imperialista que pretende derrubar o Governo legítimo do Presidente Nicolás Maduro. O império e os seus lacaios argumentam falsamente que na Venezuela poderia haver uma crise humanitária", disse Jorge Valero.

Cuba "exigiu" o pleno respeito "pela soberania da Venezuela, em conformidade com os princípios universais de não-intervenção nos assuntos internos (de outros países), o direito à livre determinação dos povos e o direito a exercer o sistema constitucional, político, económico e social que as nações tenham elegido soberanamente".

A Nicarágua denunciou que "a Venezuela é alvo de uma campanha mediática sem precedentes" que procura "desvalorizar os inocultáveis sucessos da revolução bolivariana em todas as ordens em particular no âmbito dos direitos humanos".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório