Após anos em silêncio, assassina neonazi falou pela primeira vez
A mulher é a última sobrevivente de um trio de extrema direita, acusado de múltiplas mortes em Munique.
© Reprodução NBC News
Mundo Beate Zchaepe
Depois de mais de três anos de julgamento, a última sobrevivente de um grupo neonazi, acusado de assassinar várias pessoas em Munique, falou pela primeira vez em tribunal nesta cidade esta quinta-feira, noticia o alemão Spiegel.
Alto e bom som, Beate Zchaepe disse aos presentes que a sua visão agora tinha mudado. “Hoje em dia julgo as pessoas não pela sua origem ou posição política, mas pelo seu comportamento”, começou por dizer.
Apelidada de ‘Nazi Bride’ (“noiva nazi”) pela imprensa alemã, a mulher, juntamente com os restantes companheiros, está por trás de mais de dez assassinatos e são acusados de explodir duas bombas em áreas imigrantes de Colónia, assim como assaltos a bancos.
Apesar de esta ter sido a primeira vez que Beate falou, os jurados já tinham lido as suas palavras numa declaração anterior. Mas, até agora, a mulher tinha-se sempre remetido ao silêncio. E, desta vez, pediu desculpa às vítimas.
“Condeno o que o Uwe Mundlos e o Uwe Böhnhardt fizeram às vítimas”, disse sobre os seus colegas, que se suicidiram. Juntamente com os dois homens criaram o grupo neonazi Clandestinidade Nacional-Socialista.
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