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PSOE quer eleger nova direção em congresso extraordinário

O secretário de Organização do PSOE, oposição espanhola, defendeu hoje que um congresso extraordinário deve eleger uma nova comissão executiva, depois da demissão, esta tarde, de 17 membros dessa comissão para tentar forçar a demissão do secretário-geral.

PSOE quer eleger nova direção em congresso extraordinário
Notícias ao Minuto

19:27 - 28/09/16 por Lusa

Mundo Dirigente

César Luena anunciou uma reunião, na quinta-feira, da atual comissão executiva, sem os membros demissionários, para convocar o Comité Federal que irá marcar o congresso extraordinário, mas não explicou se o atual secretário-geral, Pedro Sánchez, se mantém em funções.

O secretário de Organização pediu "responsabilidade" a todos os dirigentes do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e que estivessem "à altura" nestes "momentos difíceis e inéditos da vida interna" do partido.

Luena acusou os críticos da atual direção de terem instigado as 17 demissões e de pretenderem que "os militantes não falassem", o que considerou "politicamente grave".

Dezassete dos 35 membros da comissão executiva do PSOE apresentaram esta tarde a sua demissão com o objetivo de obrigar à destituição do secretário-geral, Pedro Sánchez.

O passo dado pelo setor crítico de Sánchez acontece três dias antes de um Comité Federal que ia decidir sobre a proposta do secretário-geral de realização de primárias a 23 de outubro e de um congresso a 01 e 02 de dezembro.

O PSOE tem vivido uma crise interna, depois de ter visto diminuir a sua base de apoio nas últimas eleições legislativas e de ter impedido o PP (Partido Popular, de direita) de formar Governo sem ter conseguido apresentar uma alternativa viável.

Depois das críticas de vários dirigentes regionais, a posição de Pedro Sánchez ficou ainda mais enfraquecida após ser conhecido o resultado das eleições regionais de domingo na Galiza e País Basco em que os socialistas recuaram para posições historicamente baixas.

Se o impasse político em Madrid não for debloqueado até 31 de outubro próximo, o rei Felipe VI terá de dissolver o parlamento nacional e convocar novas eleições.

Se isso acontecer, serão as terceiras eleições legislativas que se realizam no espaço de um ano, depois de na primeira consulta, em 20 de dezembro de 2015, e na segunda, em 26 de junho deste ano, as quatro principais forças políticas espanholas (PP, PSOE, Unidos Podemos e Ciudadanos) não terem conseguido chegar a um acordo para formar um Governo estável em Espanha.

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