Shimon Peres foi um dos "mais fervorosos defensores da paz"
O Presidente francês, François Hollande, disse que o antigo chefe de Estado israelita Shimon Peres, que morreu hoje aos 93 anos, foi um dos "mais fervorosos defensores da paz" e um "fiel amigo" da França.
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Mundo François Hollande
"Shimon Peres pertence agora à História, que foi a companheira da sua longa vida", escreveu Hollande, num comunicado.
"Com o desaparecimento de Shimon Peres, Israel perde um dos seus mais ilustres estadistas, a paz [perde] um dos seus mais fervorosos defensores e a França um amigo fiel", sublinhou Hollande, que se reuniu com o Nobel da Paz pela última vez a 25 de março.
"Eu pude ver (...) que a força da sua convicção estava intacta", indicou o chefe de Estado francês.
"Membro de inúmeros Governos, primeiro-ministro por várias vezes e finalmente Presidente, de 2007 a 2014, Shimon Peres era Israel aos olhos do mundo", realçou.
O Nobel da Paz morreu hoje, aos 93 anos, por volta das 03:00 (01:00 em Lisboa), aproximadamente duas semanas depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) que o deixou hospitalizado desde então.
Peres era o último sobrevivente da geração dos "pais fundadores" de Israel e foi um dos principais artesãos dos acordos de Oslo, assinados com os palestinianos em 1990, o que lhe valeu a atribuição do Nobel da Paz em 1994.
O estadista ocupou quase todos os mais importantes cargos políticos em Israel: foi ministro de várias pastas em diversos governos, primeiro-ministro interino, primeiro-ministro e Presidente (2007-2014).
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