Aumento da participação durante a manhã nas eleições galegas e bascas
As primeiras horas da votação de hoje para os parlamentos regionais da Galiza e País Basco decorreram com normalidades e sem acidentes, com um aumento da taxa de participação em relação à consulta de 2012.
© Reuters
Mundo Espanha
Segundo dados distribuídos pelos governos regionais, cerca do meio-dia (uma hora menos em Portugal), a taxa de participação na Galiza era de 14,97 %, mais 2,2 pontos percentuais que nas eleições anteriores, e no País Basco de 15,4 %, mais 0,6 pontos percentuais.
As assembleias de voto encerram às 20:00 locais e os resultados finais deverão ser anunciados cerca das 22:00.
As Comunidades Autónomas espanholas da Galiza e País Basco realizam eleições para os respetivos parlamentos regionais sem que haja grandes esperanças que ajudem a resolver o impasse político nacional e que evitem terceiras eleições gerais.
Na Galiza, o Partido Popular (PP, direita) deverá ser o grande vencedor, obtendo, segundo sondagens, a maioria absoluta e garantindo a continuação da liderança política na Comunidade Autónoma.
O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) arrisca-se a ser ultrapassado na segunda posição pelo En Marea (coligação que agrupa, entre outros, os partidos de esquerda Podemos e Esquerda Unida) na região que faz fronteira com o norte de Portugal.
No País Basco, todas as sondagens dão a vitória ao Partido Nacionalista Basco (PNV, conservador nacionalista) com um terço dos votos, seguido do EH Bildu (Euskal Herria Bildu - coligação de vários partidos regionais de esquerda e independentistas) e do Podemos (radicais de esquerda).
Os dois grandes partidos políticos espanhóis, o PP e o PSOE, deverão ficar na quarta e quinta posição.
O Podemos é uma das novidades nestas eleições regionais, onde concorre pela primeira vez, depois de ter sido o partido mais votado no País Basco nas eleições gerais de 26 de junho último.
O PSOE deverá diminuir a sua influência nestas duas regiões, o que enfraquece as possibilidades de sucesso da tentativa que o partido vai fazer nos próximos dias para encontrar uma candidatura alternativa ao Governo espanhol que desbloqueie o atual impasse político em Madrid.
Se a situação não for debloqueada até 31 de outubro próximo, o rei Felipe VI terá de dissolver o parlamento nacional e convocar novas eleições.
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