Tribunal ordena cliente a oferecer livros sobre dignidade a prostituta
Uma pena minimamente caricata e que divide opiniões.
© iStock/Getty Images
Mundo Itália
Satisfez-se com os serviços de uma prostituta que não tinha mais de 15 anos. O caso foi parar a tribunal e acabou de uma forma totalmente fora do comum e a pena que lhe foi atribuída está a gerar discussão.
Além de dois anos na prisão, o homem de 35 anos foi ordenado por um juiz italiano a comprar à prostituta em questão livros sobre a dignidade da mulher, nomeadamente obras de autoras como Virginia Woolf, Anne Frank o Emily Dickinson.
Parte da decisão teve por base, segundo o italiano Corriere della Serra, o esquema que a rapariga integrava. Como muitas, ela fazia parte de uma rede que colocava jovens pobres nas zonas ricas de Roma, de modo a tentar ‘pescar’ clientes mais generosos. O “dinheiro fácil para roupas e telemóveis” era o principal fator de alienação.
A mesma fonte diz que as autoras escolhidas, segundo o juiz, irão "ajudar a rapariga a perceber que o verdadeiro mal que sofreu foi na sua dignidade enquanto mulher".
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