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Polícia moçambicana nega assalto a mina de Dhlakama

A Polícia de Manica, centro de Moçambique, negou hoje um assalto à empresa mineira do líder da Renamo em Nhampassa, mas admitiu que foi desencadeada uma operação contra ilegais, que exploram pedras preciosas.

Polícia moçambicana nega assalto a mina de Dhlakama
Notícias ao Minuto

18:49 - 21/09/16 por Lusa

Mundo Manica

Em declarações hoje à Lusa, Elsidia Filipe, porta-voz da Polícia de Manica, disse que as forças de defesa e segurança não tomaram de assalto nenhuma empresa mineira em Báruè, adiantando que foram feitas operações de normalização da atividade, incluindo nos arredores de minas oficiais, contra ilegais.

"As forças podem ter acampado nas imediações de uma mina, mas não assaltou nenhuma mina de concreto" declarou Elsidia Filipe, sustentando que procuravam combater exploração ilegal de pedras preciosas.

Segundo a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e garimpeiros locais, a 20 de agosto, as forças de defesa e segurança assaltaram o estaleiro da empresa mineira Socadiv holding limitada, pertecente ao líder do maior partido da oposição, Afonso Dhlakama, levando quantidades de turmalinas e quartzo que estavam ali armazenadas.

"Foi num sábado, quando a FIR (Unidade de Intervenção Rápida) chegou e entrou no estaleiro da empresa. Depois vimos a tirar uns sacos com pedras, e não houve confrontos"´, contou Cipriano Baula, um garimpeiro.

Um outro morador disse à Lusa que as forças de defesa e segurança continuavam acampados no estaleiro da empresa Socadiv Holding, pertencente ao líder do maior partido da oposição.

O líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) notificou em carta o ministro dos Recursos Minerais e Energia moçambicano, Pedro Couto, sobre o incidente, escreveu o semanário independente Canal de Moçambique.

Em julho, as autoridades, através da Inspeção-geral dos Recursos Minerais e Energia, anunciaram o encerramento da empresa Socadiv, alegadamente por falta de cumprimento de obrigações fiscais.

A Socadiv, firma que explora turmalinas e quartzo em Báruè, atual palco de violentos confrontos entre as forças governamentais e o braço armado da Renamo, foi multada em 2015, por questões de segurança e falta de pagamento de impostos, após um incidente que matou um garimpeiro e feriu outros seis, segundo dados da direção provincial dos recursos minerais e energia de Manica.

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