Camponeses angolanos queixam-se da destruição de terrenos por elefantes
Camponeses da província do Cuanza Norte viram nos últimos dias vários hectares de cultivo destruídos por manadas de elefantes, que os habitantes já não conseguem afugentar.
© Lusa
Mundo Agricultura
A situação, que ocorre na comuna do Bindo, município de Ambaca, província do Cuanza Norte, foi relatada pelo administrador comunal, Francisco Mabango.
Aquele responsável referiu que a situação é insustentável, na medida em que grupos numerosos daquele mamífero estão a destruir plantações de mandioca, banana, batata-doce, feijão e palmeiras.
De acordo com Francisco Mabango, citado pela agência noticiosa angolana, Angop, o problema está a deixar já algumas famílias sem sustento e sem ânimo para o trabalho.
Além da comuna do Bingo, a situação estende-se também às comunidades de Cazanga, Tonha Ngola e Kilukhuinhi, estando a invasão em expansão para outras localidades da circunscrição.
O administrador comunal solicitou a ajuda das autoridades centrais para a resolução do problema, que é já antigo.
Em 2015, o diretor nacional das Florestas, Domingos Nazaré, anunciou que o Ministério da Agricultura tinha em preparação um plano de mitigação do conflito homem/animal, sobretudo elefantes.
As autoridades admitem que o problema tem abrangência nacional, mas afeta sobretudo as províncias de Cabinda, Uíge, Cunza Norte, Malange, Moxico, Cuando Cubango e Cunene, onde elefantes destroem as plantações, ocasionalmente com episódios de mortes de pessoas.
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