Obama e Netanyahu juntam-se para assinar acordo de assistência militar
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reúnem-se na quarta-feira, uma semana depois de terem concluído um acordo de assistência militar entre os dois aliados.
© Reuters
Mundo Diplomacia
Segundo o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, este reencontro permitirá aos dois líderes estabelecer "laços fortes" entre os dois países, mas também abordar a necessidade de "progressos reais" no sentido de uma encontrar uma solução para o conflito israelo-palestiniano.
Os Estados Unidos e Israel concluíram um novo acordo de assistência militar de valor recorde para os anos 2019-2028, que será formalmente assinado na quarta-feira em Washington.
Este acordo entre os dois aliados de relações tensas "constitui o mais importante compromisso de assistência militar bilateral da história dos Estados Unidos", salientou a diplomacia norte-americana num breve comunicado.
A nota não fornece, contudo, pormenores quanto ao montante desta ajuda militar a Israel, que deverá cifrar-se em vários milhares de milhões de dólares em dez anos.
O acordo atualmente em vigor expira em 2018 e o Governo Benjamin Netanyahu exigia um aumento considerável da ajuda norte-americana, tendo mesmo a imprensa israelita referido uma quantia de cinco mil milhões de dólares anuais durante dez anos, em vez dos atuais cerca de três mil milhões.
Netanyahu disse publicamente que a ajuda norte-americana deveria aumentar, tendo em conta a entrada em vigor em janeiro do acordo internacional sobre o nuclear iraniano.
O acordo de 2007, para o período 2009-2018 aumentou a ajuda militar norte-americana de 24 para 30 mil milhões de dólares. Em 2015, estima-se que a ajuda tenha sido de 3,1 mil milhões de dólares.
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