Partido da oposição da Venezuela denuncia detenção de quatro dirigentes
O partido venezuelano Primero Justicia, que integra a aliança da oposição Mesa de Unidade Democrática, denunciou que militantes da formação política foram detidos, na quinta-feira, por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin).
© Reuters
Mundo Primero Justicia
O Primero Justicia (PJ) informou, em comunicado, que os militantes Edgar Yari, Andrés Yari, María Martínez e Jovany Carmona foram detidos quando distribuíam folhetos na cidade de Maracaibo, capital do estado venezuelano de Zulia.
O partido responsabiliza o governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "pela segurança destas pessoas" e exige "a sua libertação imediata".
"Os membros da Direção Nacional do Primero Justicia rejeitam, de forma contundente, a perseguição e assédio por parte do governo através do Serviço Bolivariano de Inteligência Sebin à militância e liderança desse partido e da Unidade", refere o mesmo comunicado.
O caso ocorre dias depois de o partido Voluntad Popular, também da oposição, ter denunciado que vários dos seus dirigentes foram recentemente detidos por estarem supostamente envolvidos em planos para desestabilizar o governo de Nicolás Maduro.
Segundo a chamada "Comissão de Familiares de Presos Políticos da Venezuela", existem atualmente 109 cidadãos presos vítimas de uma "flagrante violação ao devido processo legal e ao estado de direito simplesmente por pensarem de forma diferente".
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