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Procuradoria pede seis anos de prisão para expresidente da Andaluzia

A Procuradoria Anticorrupção espanhola pediu hoje seis anos de prisão e 30 de inibição para o ex-presidente socialista da Comunidade Autónoma da Andaluzia José Antonio Griñán,acusado de desvios de capitais e outro de 'prevaricação' no mega caso conhecido por ERE.

Procuradoria pede seis anos de prisão para expresidente da Andaluzia
Notícias ao Minuto

15:57 - 15/09/16 por Lusa

Mundo Espanha

A acusação apresentada a um juiz de instrução de Sevilha (capital da Andaluzia) pede ainda 10 anos de inibição para o seu antecessor no cargo, Manuel Chaves, por prevaricação, oito anos de prisão para três conselheiros andaluzes pelo delito continuado de desvio de capitais, e seis para uma outra conselheira, pelo mesmo delito.

Em causa está um dos maiores processos de corrupção, fraude, branqueamento de capitais, burla e falsificação de documentos da história de Espanha, envolvendo centenas de milhões de euros.

Trata-se de centenas de processos fraudulentos de despedimento coletivo (conhecidos como Expedientes de Regulação de Emprego, ou ERE), em que centenas de pessoas que nunca trabalharam foram 'incluídas' em listas de pessoas despedidas, para receber subsídios ilegalmente.

A Procuradoria Anticorrupção espanhola iniciou a instrução do caso em 2011 que envolve 26 ex-detentores de altos cargos na Junta da Andaluzia, a quem acusa de delito continuado de prevaricação, e 18 deles de desvio de capitais.

A acusação considera que só Antonio Griñán, que foi presidente da Andaluzia entre 2009 e 2013, deve responder por créditos concedidos entre 2005 e 2010 que no total somam 484 milhões de euros.

Os autores do desfalque de capitais deverão responder de forma solidária à devolução à fazenda pública do total de créditos destinados à concessão de ajudas sociolaborais por parte de serviços regionais de emprego entre 2000 e 2010, num total de 741.616.545 euros, segundo o Ministério Público.

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