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Wall Street Journal insta Obama de pressionar referendo na Venezuela

O diário norte-americano The Wall Street Journal (WSJ) publicou hoje um editorial em que insta o Presidente dos EUA, Barack Obama, a fazer pressão para que a Venezuela aceite referendar o mandato do chefe de Estado, Nicolás Maduro.

Wall Street Journal insta Obama de pressionar referendo na Venezuela
Notícias ao Minuto

16:29 - 14/09/16 por Lusa

Mundo Estados Unidos

"Ainda não é demasiado tarde para um referendo em 2016, mas não se realizará sem a pressão da comunidade internacional para que a Venezuela respeite as suas próprias normas constitucionais", afirma.

Publicado em língua inglesa com o título "Obama abandonará a Venezuela?" o editorial começa por afirmar que o Presidente norte-americano "acredita que a abertura para com Cuba é um dos seus maiores sucessos em política externa" mas que "poderia conseguir muito mais se ajudasse a Venezuela, antes de (Nicolás Maduro) terminar o seu mandato".

O WSJ diz que o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), "controlado pelo Governo" está a atrasar um pedido da oposição para ativar um referendo revogatório do mandato de Nicolás Maduro e que "em breve dirá que não será possível convocar a consulta antes de terminar o ano" de 2016.

Segundo o jornal, até ao momento há "poucas evidências" de que o Presidente Barack Obama ou o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, estejam na disposição de "utilizar a influência dos Estado Unidos para defender os democratas venezuelanos".

"Alguns dizem, em Washington, que o Presidente Obama quer evitar um banho de sangue. Outros, talvez digam que simplesmente está a deixar que a Venezuela se afunde de forma desesperada", afirma.

A oposição venezuelana quer realizar um referendo revogatório do mandato de Nicolás Maduro ainda em 2016 e tem acusado o CNE de atrasar propositadamente a calendarização das diferentes etapas do processo.

Se o referendo se realizar até 10 de janeiro de 2017 deverão ser convocadas novas eleições presidenciais, segundo a legislação venezuelana.

Se ocorrer depois dessa data, o vice-Presidente da Venezuela em funções, atualmente Aristóbulo Isturiz, assumirá os destinos do país até 2019, quando termina o atual mandato presidencial.

O Presidente Nicolás Maduro, os seus ministros e porta-vozes dos partidos que apoiam a revolução bolivariana têm insistido que têm direito a terminar o mandado para o qual o chefe de Estado foi eleito.

Argumentam ainda que não será possível realizar o referendo em 2016 porque a oposição atrasou-se a entregar o pedido.

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