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Depois do 11 de Setembro, "pessoas morreram por um erro meu"

Chefe de agência do Ambiente admite erro.

Depois do 11 de Setembro, "pessoas morreram por um erro meu"
Notícias ao Minuto

23:14 - 10/09/16 por Andrea Pinto

Mundo Ambiente

A líder do Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos veio admitir, pela primeira vez, que errou ao afirmar, apenas uma semana depois do 11 de setembro, que o ar na baixa de Manhattan era seguro e respirável.

Christine Todd Whitman admitiu, esta sexta-feira, que foi um erro e que lamenta o facto de este poder ter tido influência na saúde de centenas de pessoas. Contudo, afirma também que não era seu objetivo enganar propositadamente as pessoas, mas apenas transmitir aquilo que lhe era dito pelos cientistas do governo.

“Sempre que erramos devemos admiti-lo e as pessoas devem ser ajudadas. Sinto muito pelas pessoas que estão doentes”, disse em entrevista ao The Guardan.

O assumir de responsabilidades acontece na semana em que vários relatórios foram tornados públicos no âmbito do 15.º aniversário do 11 de Setembro e em que se concluiu que respirar o ar de Nova Iorque após os ataques foi mais tóxico do que o que se pensara.

“Sinto muito pelas pessoas que estão a morrer e, se eu ou a EPA tivemos culpa, peço desculpa. Fizemos o melhor que podíamos na altura, com os conhecimentos que tínhamos”, voltou a salientar.

Recorde-se que, na sequência do ataque, 2.753 pessoas que estavam nas Torres Ggémeas morreram. Outras 184 morreram, nesse mesmo dia, num ataque perpetrado no Pentágono. Na sequência dos ataques e das partículas poluentes que pairavam no ar, muitas pessoas passaram a sofrer de asma e transtornos de stress.

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