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Angola sem novos casos confirmados de febre-amarela há dois meses

Angola não confirma oficialmente qualquer novo caso de febre-amarela há mais de dois meses, registando 4.065 casos suspeitos contabilizados desde o início da epidemia, em dezembro passado, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Angola sem novos casos confirmados de febre-amarela há dois meses
Notícias ao Minuto

18:48 - 10/09/16 por Lusa

Mundo OMS

De acordo com o mais recente relatório daquela organização das Nações Unidas, consultado hoje pela Lusa, o último caso de febre-amarela em Angola foi confirmado laboratorialmente a 23 de junho. O documento acrescenta que na última semana de agosto há registo de 24 casos suspeitos, não confirmados.

No total, até 01 de setembro, a OMS, que está a trabalhar diretamente com as autoridades de saúde angolanas na contenção da epidemia de febre-amarela, refere a contabilização de 884 casos confirmados da doença em Angola e 372 mortes que se suspeita serem motivados pela doença.

Destes, 121 óbitos foram confirmados laboratorialmente como provocados pela epidemia de febre-amarela.

A OMS já disse anteriormente que a epidemia em Angola "está a retroceder" e o novo relatório confirma que desde 23 de junho não foi confirmado qualquer dos casos suspeitos da doença que entretanto surgiram.

A transmissão da doença é feita pela picada do mosquito (infetado) "aedes aegypti", que, segundo a OMS, no início desta epidemia estava presente em algumas zonas de Viana, Luanda, em 100% das casas. No município registaram-se os primeiros casos.

Trata-se do mesmo mosquito responsável pela transmissão da malária, a principal causa de morte em Angola, e que se reproduz em águas paradas e na concentração de lixo, dois problemas (época das chuvas e falta de limpeza de resíduos) que afetaram a capital angolana entre 2015 e 2016.

A epidemia alastrou para a vizinha República Democrática do Congo (RDCongo), com 2.603 casos suspeitos. No total, a OMS refere que foram laboratorialmente confirmados 75 casos, dos quais pelo menos 56 comprovadamente importados de Angola.

Até 01 de setembro, a epidemia matou 106 pessoas na RDCongo.

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