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Forças sírias acusadas de ataque químico em Aleppo

Gás cloro libertado na cidade terá provocado ferimentos a dezenas de pessoas, entre as quais crianças.

Notícias ao Minuto

19:09 - 07/09/16 por Goreti Pera

Mundo Síria

Os rebeldes sírios acusaram as forças do governo de provocar, esta terça-feira, mais um ataque químico em Aleppo. O regime de Assad é acusado de ter libertado barris de gás cloro, causando ferimentos a mais de 70 pessoas.

A denúncia foi feita por ativistas da Syrian American Medical Society (SAMS), uma organização humanitária que atua no país, e reforçada por um relatório médico divulgado por um hospital da cidade. Também o Observatório sírio dos Direitos Humanos responsabiliza as forças governamentais.

O vídeo tornado público pela SAMS mostra crianças e adultos em dificuldades, após terem respirado o ar contaminado. O gás cloro, refira-se, causa dificuldades respiratórias, vómitos, náuseas e queimaduras. Em altas concentrações, pode ser fatal.

Já o relatório médico comprova que deram entrada no hospital 71 pessoas com dificuldades em respirar e tosse seca. As roupas cheiravam, segundo reporta o The Guardian, a cloro.

Entre os feridos encontrar-se 37 crianças, lê-se no relatório, que indica que dez pacientes estão nos cuidados intensivos. Há registo de um morto.

Esta não é a primeira vez que rebeldes e regime sírio se acusam mutuamente de provocar ataques químicos. Apesar de ambas as partes o negarem, as Nações Unidas comprovaram no final de agosto que o governo foi responsável por dois ataques realizados em 2014 e 2015. O Conselho de Segurança da ONU não conseguiu, contudo, chegar a acordo sobre a possibilidade de impor sanções.

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