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Obama visita vítimas dos bombardeamentos norte-americanos no Laos

Barack Obama visitou hoje um centro de reabilitação para vítimas das bombas que os Estados Unidos lançaram no Laos durante a Guerra do Vietname, um dia depois de elevar a ajuda ao país asiático para remover explosivos não detonados.

Obama visita vítimas dos bombardeamentos norte-americanos no Laos
Notícias ao Minuto

07:47 - 07/09/16 por Lusa

Mundo Estados Unidos

O Laos tem um legado de mais de dois milhões de toneladas de bombas que a aviação norte-americana lançou entre 1964 e 1973 numa operação secreta, o que tornou este país no mais bombardeado da história.

O Presidente norte-americano, que participa no Laos numa reunião dos países do Sudeste Asiático, visitou uma cooperativa financiada pelos Estados Unidos que oferece próteses e apoios a pessoas incapacitadas, e sublinhou que essa guerra afetou os laosianos muito além do campo de batalha, segundo um comunicado da Casa Branca.

"Durante as últimas quatro décadas o povo do Laos viveu sob a sombra da guerra", disse Obama, que insistiu na importância de reconhecer a implicação de Washington na guerra secreta que levou a cabo no país.

Os Estados Unidos vão intensificar os esforços para ajudar o Laos a retirar as bombas por explodir que ainda tem no seu território, anunciou na terça-feira a Casa Branca durante a visita de Obama ao país que Washington bombardeou fortemente.

O Laos tornou-se o país mais fortemente bombardeado do mundo, per capita, entre 1964 e 1973, quando os Estados Unidos lançaram uma guerra secreta para cortar as rotas de abastecimento aos combatentes comunistas durante a Guerra do Vietname.

Grande parte do país continua repleto de munições, que ainda matam e mutilam pessoas.

O problema há muito que ensombra as relações entre os dois países, no entanto, as duas nações aproximaram-se nos últimos anos e a visita de Obama -- a primeira de um Presidente norte-americano ao Laos -- é apontada como um marco para o recomeço dos laços entre os países.

Num comunicado, a Casa Branca disse que ia destinar 90 milhões de dólares ao Laos, nos próximos três anos, para "lidar com o impacto causado pelas bombas por explodir".

O número ultrapassa antigos compromissos de Washington com o Laos, já que nos últimos 20 anos foram cedidos 100 milhões de dólares no total.

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