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Partido no poder defende tomada de empresas que paralisem atividade

O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, no Governo) instou hoje os militantes a tomarem o controlo das empresas que paralisem as atividades para exigir a realização de um referendo revogatório do mandado do Presidente Nicolás Maduro.

Partido no poder defende tomada de empresas que paralisem atividade
Notícias ao Minuto

20:41 - 06/09/16 por Lusa

Mundo Venezuela

O apelo foi feito pelo deputado Diosdado Cabello, ex-presidente do parlamento da Venezuela, durante um ato com simpatizantes no Estado venezuelano de Portuguesa (sudoeste de Caracas) durante o qual alertou que a direita política está a convocar uma greve nacional.

"Derrotámos um golpe de Estado, que ninguém se descuide. Devemos estar atentos porque convocaram a uma paralisação de seis horas, depois um protesto de 12, e depois de 24 horas e depois, imaginamos, vão convocar uma greve nacional. Preparemo-nos para a batalha. Empresa que pare, empresa que será tomada pelo povo pelos trabalhadores", defendeu.

Diosdado Cabello fazia alusão ao anúncio da oposição de que realizará esta quarta-feira uma marcha de seis horas até aos escritórios do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em várias cidades, no âmbito de protestos para exigir o anúncio de uma data para realizar o referendo revogatório ao Presidente Nicolás Maduro.

"Senhores da direita, não se enganem com o nosso povo. Maduro não se irá (do poder) e vocês não voltarão mais nunca a governa. Eles usaram o nome da tomada [de Caracas, designação da manifestação de 01 de setembro último] como um mecanismo para imprimir medo. Uma tomada é uma invasão, o assédio, o incêndio, a destruição, o saque de uma cidade, isso era o que eles pensavam fazer em Caracas", disse.

A oposição quer realizar um referendo revogatório do mandato de Nicolás Maduro ainda em 2016 e tem acusado o CNE de atrasar propositadamente a calendarização das diferentes etapas do processo.

Se o referendo se realizar até 10 de janeiro de 2017 deverão ser convocadas novas eleições presidenciais, segundo a legislação venezuelana.

Se ocorrer depois dessa data, o vice-Presidente da Venezuela em funções, atualmente Aristóbulo Isturiz assumirá os destinos do país até 2019, quando termina o atual mandato presidencial.

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