"Provocações da Coreia do Norte apenas aprofundam o seu isolamento"

O Presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu hoje que "as provocações" da Coreia do Norte, nomeadamente os recentes lançamentos de mísseis balísticos, apenas contribuirão para isolar mais o país asiático.

Obama diz que EUA apoiam "um Reino Unido forte numa União Europeia forte"

© Getty Images

Lusa
06/09/2016 10:16 ‧ 06/09/2016 por Lusa

Mundo

Obama

"Hoje vou reunir-me com a Presidente (da Coreia do Sul), Park (Geun-hye), para reafirmar a nossa aliança inquebrável e para insistir que a comunidade internacional continua unida para que a Coreia do Norte compreenda que as suas provocações apenas continuarão a aprofundar o seu isolamento", disse Obama num discurso na cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), na capital do Laos.

Na sua última visita à Ásia enquanto Presidente dos EUA, Obama afirmou que o renovado envolvimento norte-americano com a região continuará após a sua saída da Casa Branca.

"O interesse da América na região da Ásia-Pacífico não é novo. Não é uma moda passageira. Reflete interesses nacionais fundamentais", disse Obama no seu discurso em Vienciana.

A Coreia do Norte disparou na segunda-feira três mísseis balísticos a partir da sua costa leste, cerca de duas semanas depois de testar um míssil balístico a partir de um submarino, noticiou a agência sul-coreana Yonhap.

Os mísseis foram disparados para o Mar do Japão, a partir da região de Hwangju, pelas 04:00 (hora de Lisboa), segundo a Yonhap, que cita os chefes de Estado-maior sul-coreanos.

A Coreia do Norte realizou uma série de testes de mísseis este ano, o mais recente a 24 de agosto, quando foi lançado um míssil balístico a partir de um submarino que se deslocou 500 quilómetros na direção do Japão.

Esse lançamento, amplamente condenado, marcou o que analistas de armamento descreveram como um claro passo em frente nas ambições nucleares da Coreia do Norte.

O lançamento de segunda-feira surge horas depois de a Presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, e o Presidente chinês, Xi Jinping, se reunirem, à margem da cimeira do G20 em Hangzhou.

A China é o único grande aliado de Pyongyang, mas os laços entre os dois países têm vindo a enfraquecer devido aos testes nucleares da Coreia do Norte, que causaram tensão na península.

 

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