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Murargy diz ser "difícil" encontrar solução para a divida moçambicana

O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Murargy, reconheceu hoje que uma solução para o problema da divida Moçambicana "está difícil", acreditando, no entanto, "numa saída".

Murargy diz ser "difícil" encontrar solução para a divida moçambicana
Notícias ao Minuto

20:06 - 01/09/16 por Lusa

Mundo CPLP

"A dívida está a ser discutida com instâncias internacionais, está a ser difícil, mas eu creio que vão encontrar uma saída", disse o diplomata que se manifestou, por outro lado, otimista quanto uma solução negociada para a crise político-militar em Moçambique.

"O diálogo entre as partes está a avançar, provavelmente até setembro haverá em termos políticos militares uma saída para a crise que se vive neste país", sublinhou.

O secretário-executivo da CPLP encontra-se na capital são-tomense para participar na investidura do Presidente eleito, Evaristo de carvalho e terá encontros com as autoridades para discutir a situação da organização, particularmente a agenda para a cimeira de chefes de Estado e de Governo a realizar em novembro próximo no Brasil.

Murade Murargy considera que a eleição presidencial em São Tomé e Príncipe, ganha pelo candidato apoiado pelo partido do governo, Ação Democrática Independente (ADI), "vai criar a estabilidade que é necessária para o desenvolvimento de cada um dos nossos países".

O responsável da CPLP deixa o país no próximo domingo e durante a sua estada vai encontrar-se com o primeiro-ministro Patrice Trovoada e com as autoridades são-tomenses "para discutir alguns assuntos que diz respeito a comunidade".

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e os principais doadores suspenderam o apoio financeiro a Moçambique, depois da descoberta em abril de dívidas de mais de mil milhões de euros avalizadas pelo anterior Governo, entre 2013 e 2014, à revelia da Assembleia da República e das instituições financeiras internacionais.

O país enfrenta uma crise económica e financeira, caracterizada por uma queda no investimento, acelerada depreciação do metical e uma inflação galopante.

Por outro lado, Moçambique está a braços com confrontos militares no centro e norte, opondo as Forças de Defesa e Segurança e o braço armado da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido de oposição, que rejeita os resultados das eleições gerais de 2014.

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