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Atividade industrial cresceu para nível mais alto em quase dois anos

O índice de produção industrial da China subiu em agosto para o nível mais alto em quase dois anos, revelaram hoje as autoridades chinesas, que associaram os dados ao aumento da procura e produção.

Atividade industrial cresceu para nível mais alto em quase dois anos
Notícias ao Minuto

07:51 - 01/09/16 por Lusa

Economia China

O Purchasing Managers Index (PMI) fixou-se em 50,4%, em agosto, o nível mais alto desde outubro de 2014, detalham os dados do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês.

É um forte aumento face ao mês anterior, quando o índice se fixou em 49,9%, e supera largamente a previsão da agência Bloomberg, que apontou para os 49,8%.

Quando se encontra acima dos 50 pontos, o PMI sugere uma expansão do setor, pelo que abaixo dessa barreira pressupõe uma contração de atividade. O índice é tido como um importante indicador mensal do desenvolvimento da segunda maior economia do mundo.

O resultado "assinala uma recuperação na procura e produção e uma otimização da estrutura", refere Zhao Qinghe, um analista do GNE, em comunicado.

A atividade da indústria manufatureira da China, um importante motor de crescimento económico do país, tem vindo a revelar-se volátil desde há vários meses, face à queda na procura global por produtos chineses e o excesso de capacidade industrial no setor secundário do país, após o fim do ?boom' no setor da construção.

Zhao apontou ainda para persistentes pressões descendentes nas exportações e importações, devido à frágil recuperação da economia mundial.

Cerca de 40% das empresas inquiridas admitiram enfrentar dificuldades financeiras, enquanto cada vez mais firmas enfrentam a subida dos custos de mão-de-obra e da logística, referiu Zhao.

Após a crise financeira de 2008, a China foi o principal motor da recuperação da economia mundial, mas, no ano passado, cresceu ao ritmo mais lento do último quarto de século - 6,9% - e voltou a abrandar na primeira metade de 2016.

Pequim tem encontrado obstáculos no processo de reconfiguração do seu modelo económico, que visa apostar no consumo interno, em detrimento do investimento em infraestruturas, como motor de crescimento.

Os dados hoje difundidos pelo GNE revelam que as pequenas e médias empresas têm enfrentado maiores dificuldades do que os grandes grupos, que têm acesso mais fácil a crédito e ao mercado.

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