Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
15º
MIN 14º MÁX 21º

Fotojornalista francês Marc Riboud morre aos 93 anos

O fotojornalista francês Marc Riboud, conhecido mundialmente por fotos como a da rapariga com uma flor frente a soldados norte-americanos numa marcha contra a guerra do Vietname, morreu na terça-feira aos 93 anos, informou hoje a família.

Fotojornalista francês Marc Riboud morre aos 93 anos
Notícias ao Minuto

12:35 - 31/08/16 por Lusa

Mundo Óbito

No site oficial do fotojornalista, a notícia da morte aparece com uma imagem de Riboud a fotografar e a frase ‘Ver é o paraíso da alma’.

Uma das fotos que o tornou conhecido mundialmente é a de um "pintor na Torre Eiffel", publicada em 1953 na revista Life.

Alain Genestar, diretor da revista Polka Magazine, explicou à France Info que essa fotografia foi tirada num dia em que Riboud tinha apenas consigo um rolo de doze fotografias.

Outra das suas imagens icónicas, publicada em 1967, é a de uma rapariga que segura uma flor frente a uma fila de soldados empunhando espingardas, numa marcha em Washington contra a guerra do Vietname.

Marc Riboud nasceu em Lyon (sudeste) em 1923 e tirou as primeiras fotografias numa visita à Exposição Universal de Paris, de 1937, com uma câmara Kodak Vest-Pocket que o pai lhe deu quando fez 14 anos.

Em 1944, participou nas lutas da resistência francesa à ocupação nazi e em 1945 entrou para o curso de engenharia, profissão que abandonou no princípio da década de 1950 para se dedicar à fotografia.

Em 1953, Riboud conheceu Henri Cartier-Bresson e Robert Capa, que o contrataram para a famosa agência de fotografia Magnum, a que chegou a presidir entre 1974 e 1976.

Nos anos 1950, passou longas temporadas na Índia, Médio Oriente, Afeganistão e na China de Mao Zedong e, nos 1960, depois de uma estada de três meses na União Soviética, cobriu as independências da Argélia e de vários países da África Negra.

Em 1968 e 1969 fez reportagens no sul e no norte do Vietname, onde foi dos poucos fotógrafos a poder entrar durante o conflito.

Nos anos 1980-1990, regressou à Ásia, especialmente à China, onde registou as mudanças operadas ao longo de décadas.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório