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Serviços secretos venezuelanos detiveram político da oposição Carlos Melo

O partido político da oposição da Venezuela Vontade Popular (VP) denunciou hoje que o político Carlos Melo foi detido por funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin, serviços secretos), em Caracas.

Serviços secretos venezuelanos detiveram político da oposição Carlos Melo
Notícias ao Minuto

22:08 - 30/08/16 por Lusa

Mundo Caracas

Trata-se da segunda detenção de políticos da oposição nas últimas 24 horas, quando faltam apenas dois dias para 1 de setembro, dia em que a oposição venezuelana pretende "tomar" a cidade de Caracas, para exigir a realização de um referendo revogatório do mandato do Presidente Nicolás Maduro

A detenção, segundo o autarca Luís Somaza, do partido VP, teve lugar no Centro Plaza de Altamira (leste de Caracas), quando Carlos Melo, que é dirigente do partido Avançado Progressista, visitava a sede de Vontade Popular.

"Desconhecem-se os motivos da detenção", explicou o autarca na sua conta do Twitter.

O Governo venezuelano confirmou, segunda-feira, que funcionários do Sebin detiveram, o dirigente do partido da oposição, Vontade Popular, Yon Goicochea.

A confirmação teve lugar depois de a oposição e familiares de Goicochea denunciarem que o político tinha sido sequestrado, quando circulava na sua viatura, nas proximidades do túnel de La Trinidad (Caracas), por um grupo de oito homens armados que suspeitavam tratar-se de "funcionários da Direção Geral de Contra Inteligência Militar ou do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin, serviços secretos)".

"Foi detido e em seu poder encontraram cordões detonadores para explosivos. Esse senhor foi treinado pelo império norte-americano durante anos. Lembrem-se que no ano 2007, de repente, alguém deu-lhe 500 mil dólares e saiu da Venezuela", disse o deputado do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello, durante uma concentração de apoio a Nicolás Maduro.

Hoje, três jornalistas da cadeia televisiva Al Jazeera foram detidos pelas autoridades ao chegarem ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, quando pretendiam entrar no país para fazer a cobertura das atividades convocadas pela oposição para 1 de setembro.

Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa, "Teresa Bo, correspondente; Lagmi Chávez, produtora, e o operador de câmara foram 'retidos' (detidos temporariamente) " e as autoridades confiscaram-lhes os equipamentos, tendo depois procedido à sua expulsão do país no primeiro voo para Bogotá.

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