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Renamo levou a cabo quatro ataques na semana passada

A Polícia da República de Moçambique (PRM) atribuiu hoje ao braço armado da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido de oposição, quatro ataques na semana passada em províncias do centro e norte de Moçambique, mas sem provocar vítimas.

Renamo levou a cabo quatro ataques na semana passada
Notícias ao Minuto

16:25 - 30/08/16 por Lusa

Mundo Moçambique

Falando durante a conferência de imprensa de balanço semanal da atividade policial, o porta-voz do Comando Geral da PRM, Inácio Dina, disse que as ações do braço armado da Renamo tiveram lugar nas províncias de Niassa e Nampula, no norte do país, e Manica e Sofala, no centro, e visavam postos administrativos e alvos civis.

"A pronta resposta da polícia repeliu os criminosos", afirmou Inácio Dina, acrescentando que a PRM reforçou a presença em todos os pontos atacados e não houve registo de vítimas mortais.

Inácio Dina reiterou ainda que as autoridades vão continuar a garantir a ordem e segurança nas comunidades, protegendo a população dos ataques supostamente protagonizados pelo braço armado do maior partido de oposição.

Além de um balanço sobre a crise política em Moçambique, o porta-voz da PRM disse que dois agentes da corporação foram mortos na madrugada de hoje por desconhecidos numa zona periférica da cidade Maputo, quando faziam patrulha.

"Continuamos a trabalhar para a captura destes criminosos", declarou o porta-voz do Comando da PRM.

A região centro de Moçambique tem sido palco de relatos de confrontos entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança e denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.

As negociações de paz entre as delegações do Governo moçambicano e da Renamo em Maputo, que decorrem na presença de mediadores internacionais, foram suspensas até 12 de setembro.

As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de emboscadas nas estradas e ataques nas últimas semanas, em localidades do centro e norte, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde.

O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, já reconheceu a autoria de vários ataques, justificando com a estratégia de dispersar as Forças de Defesa e Segurança da serra Gorongosa, onde supostamente permanece refugiado.

O maior partido de oposição não aceita os resultados das eleições de 2014, que deram vitória a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder há 41 anos), e exige governar as seis províncias onde revindica vitória no escrutínio.

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