Irão e a Venezuela assinam acordos de cooperação bilateral em matéria financeira
O Irão e a Venezuela assinaram, no sábado, em Caracas, vários acordos de cooperação bilateral em matéria financeira, que preveem ainda participação de empresários iranianos em programas de desenvolvimento da Agenda Económica Bolivariana.
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"A cooperação económica entre ambas nações deve aprofundar-se com a criação de novas estratégias sobre as quais temos que continuar a conversar", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohamad Javad Zarif.
Os acordos foram assinados numa cerimónia no palácio presidencial de Miraflores, liderada pelo Presidente Nicolás Maduro, durante a qual os bancos centrais da Venezuela e do Irão assinaram um comunicado conjunto, destacando a suspensão, em janeiro, das sanções financeiras e bancárias impostas ao Irão e das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas
A assinatura de acordos foi precedida por mesas de trabalho com comissões bilaterais em que estiveram presentes representantes dos setores de construção de barcos, científico, agroalimentar, energético e petrolífero do Irão.
"É uma boa oportunidade (...) espero que com os acordos possamos ampliar e aprofundar as relações bilaterais e abrir caminho à participação e desenvolvimento de ambos países", vincou o chefe da diplomacia iraniana.
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, enviou, por seu lado, uma mensagem de agradecimento ao seu homólogo iraniano, Hassan Rouhani, pelo apoio absoluto ao processo de recuperação, diversificação e desenvolvimento económico da Venezuela.
"O Irão é uma das potências emergentes mais importantes do século XXI. É uma potência de paz, estabilizadora não só da sua região do mundo, mas do nosso planeta. Tem uma espiritualidade profunda, uma história longa, além de uma diplomacia de paz e cooperação", disse.
Nicolás Maduro afirmou ainda ter trocado com o seu homólogo "ideias" para impulsar conjuntamente o Movimento de Países Não Alinhados (Mnoal), de modo a "convertê-lo na ponta de lança da transformação do sistema das Nações Unidas, para que sirva aos povos e não às elites do mundo".
A Venezuela vai assumir, em setembro e pela primeira vez, a presidência rotativa do Movimento de Países Não Alinhados (Mnoal), atualmente nas mãos do Irão.
FPG // DM
Noticias Ao Minuto/Lusa
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