Panamá deu assistência a nove mil migrantes a caminho dos EUA
O Panamá prestou assistência humanitária a cerca de nove mil migrantes nos últimos meses, dos quais 2.400 ainda se encontram no país e os restantes seguiram para a Costa Rica em trânsito para os Estados Unidos.
© Reuters
Mundo Refugiados
"Os migrantes receberam alimentação, assistência médica e proteção para que possam continuar a sua travessia, custeada por si próprios", referiu na quinta-feira, em comunicado, o ministro da Segurança Pública do Panamá, Alexis Bethancourt.
O ministro e outras autoridades apresentaram na quinta-feira, na Assembleia Nacional (parlamento), um relatório sobre os resultados da operação "Fluxo controlado", desenvolvida pelo Governo do Panamá para fazer face ao grande fluxo de migrantes, que têm como destino os Estados Unidos.
Como parte da operação, anunciada oficialmente em maio, depois de a Colômbia ter decidido encerrar as suas fronteiras, o Governo do Panamá construiu quatro albergues na província de Darien, na selva que serve de fronteira natural com o país andino.
O diretor do Serviço Nacional de Migração, Javier Carrillo, explicou que os nove mil migrantes entraram pela fronteira com a Colômbia e que na sua maioria são haitianos procedentes do Equador e do Brasil que se "fazem passar por extracontinentais".
O diretor do Serviço Nacional de Fronteiras, Cristian Hayes, disse na semana passada que as autoridades do Panamá descobriram oito novas rotas clandestinas utilizadas pelos traficantes para fazerem entrar as pessoas e evitarem o controlo das fronteiras.
O Presidente do Panamá apelou na terça-feira às forças políticas e aos países da América Central para não fecharem as portas ao fluxo migratório que procura uma melhor vida nos Estados Unidos.
Milhares de migrantes ilegais das Caraíbas e extracontinentais, provenientes de África e da Ásia, com o objetivo de chegar aos Estados Unidos, têm chegado à América Central ajudados por redes de tráfico de pessoas.
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