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Ataque em universidade de Cabul termina com 16 mortos

O ataque lançado, na quarta-feira, por um grupo de presumíveis rebeldes à Universidade Americana do Afeganistão, em Cabul, terminou, esta madrugada, com 16 mortos, incluindo dos três atacantes, revelou fonte policial.

Ataque em universidade de Cabul termina com 16 mortos
Notícias ao Minuto

06:04 - 25/08/16 por Lusa

Mundo Afeganistão

"Sete estudantes morreram e outros 35 ficaram feridos no ataque", disse o chefe da polícia de Cabul, Abdul Rahman Rahimi, à agência Efe, confirmando que o ataque foi perpetrado por um suicida acompanhado por outros dois atacantes, os quais foram abatidos pelas autoridades.

O mesmo responsável relatou que o suicida fez embater a sua viatura, carregada de explosivos, contra a barreira da Universidade Americana, abrindo caminho para que os outros dois supostos rebeldes entrassem no recinto onde se encontravam aproximadamente 750 estudantes e professores.

"Queriam matar os estudantes", disse, indicando que todos os feridos, incluindo nove polícias, foram transportados para o hospital e estão fora de perigo.

Segundo Abdul Rahman Rahimi, dois seguranças da universidade e três polícias morreram no ataque. Outra pessoa, que trabalhava como segurança de um instituto contíguo, morreu na sequência do colapso do muro dessa instituição provocado pela explosão do carro-bomba.

A autoria do ataque não foi ainda reivindicada.

Este ataque acontece depois de, no início deste mês, um grupo de homens armados e não identificados ter sequestrado, em Cabul, dois professores -- um norte-americano e outro australiano -- que trabalham na Universidade Americana do Afeganistão.

O sequestro ocorreu a 07 de agosto perto do estabelecimento privado de ensino superior, quando os professores seguiam num veículo da universidade de regresso a casa.

A universidade iniciou a sua atividade na capital afegã em 2006 e tem, atualmente, mais de 1.700 alunos, de acordo com a sua página na Internet.

O Afeganistão vive um período de aumento da violência que fez elevar, este ano, as vítimas civis para números recorde desde que começaram a ser contabilizadas, em 2009.

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