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União de Exportadores assina parcerias para fomentar negócios

A União de Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa celebrou hoje com a câmara e uma associação industrial das Caldas da Rainha parcerias para agilizar o desenvolvimento de negócios entre empresários dos nove países.

União de Exportadores assina parcerias para fomentar negócios
Notícias ao Minuto

22:08 - 24/08/16 por Lusa

Mundo CPLP

Os protocolos entre as três instituições visa "abrir portas" e criar "sinergias de desenvolvimento de negócios" entre os empresários da região das Caldas das Rainha e dos vários países que integram a União de Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP).

Os acordos de parceria com a autarquia e com a AIRO (associação industrial que reúne cerca de 250 empresas associadas) foram assinados na Feira dos Frutos, que hoje recebeu a visita do presidente da UE-CPLP, Mário Costa, e de alguns representantes de países como Timor-Leste, Brasil, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

A assinatura foi precedida de uma sessão em que Mário Costa explicou aos empresários "as oportunidades que existem para a internacionalização das empresas da região" na área da CPLP, organização que integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Países que, afirmou Mário Costa, no conjunto "alcançam um mercado de 650 milhões de consumidores", somando o Produto Interno Bruto (PIB) "um valor aproximado de 2,2 biliões de dólares".

O objetivo da UE-CPLP, que conta com mais de 400 organizações associadas e núcleos em vários países, é promover a apresentação de produtos e serviços das várias regiões "com o intuito da exportação" e de facilitar o "encontro de parceiros para a concretização de negócios.

Apesar de ligados pela língua portuguesa, a quinta mais falada do mundo, os nove países "têm realidades culturais" e de "desenvolvimento económico muito diferente".

Esta circunstância, referiu Mário Costa, intensifica a importância do trabalho da União na prestação de serviços que vão da divulgação dos sistemas de incentivos à exportação, à realização de ações de qualificação profissional ou a criação de organismos que facilitem o diálogo com os organismos governamentais e económicos de cada país.

Felisberto Guerra, representante do núcleo da Guiné-Bissau, esclareceu, a título de exemplo, que o seus país reserva para os empresários portugueses que ali pretendam radicar-se facilidades como "não necessitarem de visto" e "acompanhamento em todo o processo de criação das empresas e na sua organização ao nível da fiscalidade".

Da visita à Feira dos Frutos saiu hoje também o convite para que a AIRO participe no próximo fórum empresarial a realizar em São Tomé e Príncipe para que os seus associados estabeleçam contactos para a concretização de futuros negócios na área do turismo, agricultura, pescas e serviços.

A Feira Nacional da Hortofruticultura - Frutos 2016, que realizou 27 edições desde 1979, regressou este ano ao parque D. Carlos I, onde decorre até ao dia 28, contando com mais de 120 expositores ligados à produção, maquinaria, indústria, serviços, artesanato, restaurantes, bares e produtos de fumeiro e charcutaria tradicional portuguesa.

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