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ONU realiza consultas sobre lançamento de míssil norte-coreano

O Conselho de Segurança da ONU vai hoje reunir-se, a pedido dos Estados Unidos e do Japão, após a Coreia do Norte ter realizado o lançamento de um novo míssil balístico, indicaram representantes diplomáticos junto das Nações Unidas.

ONU realiza consultas sobre lançamento de míssil norte-coreano
Notícias ao Minuto

19:42 - 24/08/16 por Lusa

Mundo Coreias

As consultas, realizadas à porta fechada, devem acontecer hoje ao final da tarde em Nova Iorque, na sede das Nações Unidas.

A agência de notícias sul-coreana Yonhap informou, na terça-feira à noite, que o regime de Pyongyang tinha disparado um míssil balístico, a partir de um submarino, que conseguiu percorrer cerca de 500 quilómetros em direção do Japão.

Para os especialistas, tal manobra representa um claro avanço dos programas balísticos norte-coreanos.

O primeiro-ministro nipónico, Shinzo Abe, afirmou hoje que o míssil balístico norte-coreano tinha entrado na zona de identificação aérea do Japão pela primeira vez.

"Esta é a primeira vez que um míssil da Coreia do Norte foi lançado a partir de um submarino para a zona de identificação aérea do nosso país", disse Abe aos jornalistas, de acordo com a televisão pública NHK.

Várias resoluções da ONU proíbem a Coreia do Norte de realizar qualquer atividade nuclear ou balística, mas isso não impediu Pyongyang de realizar quatro ensaios nucleares, o último em janeiro, e vários testes balísticos.

Em resposta, o Conselho de Segurança adotou em março último as mais graves sanções económicas e comerciais alguma vez impostas ao regime norte-coreano.

Mas a eficácia destas medidas depende principalmente da China, aliado e principal parceiro económico da Coreia do Norte.

Pequim, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e com direito a veto, bloqueou recentemente a adoção de uma declaração de condenação formal de um outro lançamento norte-coreano, realizado no início do mês de agosto.

A realizar uma visita a Tóquio, o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, afirmou hoje que "a China opõe-se ao desenvolvimento nuclear norte-coreano e a qualquer ação que possa provocar tensões".

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