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Grupo armado reivindica ataque a oleodutos na Nigéria

Um grupo armado recente, conhecido como Militantes do Delta, reivindicou o ataque de sexta-feira aos oleodutos da companhia nacional nigeriana (NPDC), na região petrolífera do Delta do Niger, segundo um responsável dos serviços de segurança locais.

Grupo armado reivindica ataque a oleodutos na Nigéria
Notícias ao Minuto

15:38 - 20/08/16 por Lusa

Mundo Delta

"O ataque visou dois oleodutos que atravessam a mesma zona", disse à agência noticiosa francesa AFP um agente do Departamento de Segurança do Estado da região de Udu, no Estado do Delta.

A mesma fonte acrescentou que os ataques aos oleodutos da NPDC "estarão ligados aos militantes" do Delta.

Na sexta-feira à tarde, um grupo armado surgido no início do mês, conhecido como Militantes para a Justiça nas Terras Verdes do Delta, reivindicou a destruição de um 'pipeline' num comunicado e afirmou ter "destruído um outro 'canal'" da NPDC na região de Udu (distrito de Urhobo), mencionando apenas um ataque.

Os Militantes afirmaram ter lançado na semana passada a sua "Operação Zero", prometendo destruir infraestruturas petrolíferas "para corrigir as injustiças" de que são vítimas as populações daquela região, segundo o porta-voz, apresentado como general Aldo Agbalaja.

A criação do grupo foi anunciada a 09 de agosto por Agbalaja, numa altura em que o grupo independentista Vingadores do Delta do Niger semeia o caos na região, desde o início do ano, sabotando instalações petrolíferas e afetando significativamente a produção de petróleo.

Grupos independentistas, biafrenses e cristãos, afirmam querer uma melhor redistribuição das receitas do petróleo e recusam reconhecer o Presidente Muhammadu Buhari, um muçulmano do norte que foi eleito no ano passado.

Na quinta-feira, o ministro nigeriano do Petróleo, Emmanuel Ibe Kachikwu, afirmou que foram "vandalizados" 1.600 oleodutos desde o início do ano e que ocorreram 3.000 sabotagens entre 2010 e 2015.

A produção de petróleo, que representa 70% das receitas do Estado, diminuiu fortemente, mergulhando a Nigéria numa grave crise financeira e energética.

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