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Pesqueiro espanhol apresado em São Tomé pode ser libertado até domingo

O pesqueiro com bandeira espanhola apresado há 13 dias em São Tomé por suspeita de pesca ilegal poderá ser libertado até domingo, informou hoje à Lusa a agência Equador.

Pesqueiro espanhol apresado em São Tomé pode ser libertado até domingo
Notícias ao Minuto

15:32 - 20/08/16 por Lusa

Mundo Pesca

António Morais, responsável da empresa que agencia o pesqueiro, disse ainda que as autoridades determinaram que a embarcação apenas deixará São Tomé "depois de pagar uma coima", mas escusou-se a revelar o montante.

Contudo, adiantou, o valor agora fixado é bastante inferior aos 300 mil dólares exigidos inicialmente pelas autoridades.

"Não quero avançar o montante da coima, mas devo precisar que o valor está muito, muito, muito aquém dos 300 mil dólares exigidos inicialmente", disse, sem precisar por que razão o armador terá que pagar multa se o navio não praticou qualquer ato ilegal.

"Alemar Primero" foi apresado há 13 dias por um navio de patrulha gabonesa que na altura atuava numa operação conjunta com a guarda costeira são-tomense.

Esta fiscalização da zona económica exclusiva do arquipélago enquadra-se num acordo assinado no princípio deste ano pelos dois países vizinhos.

"As acusações que recaíam inicialmente contra a tripulação foram levantadas. Ficou provado que o navio não estava em pesca ilegal. Também foi dito que as espécies capturadas - o tubarão azul - eram ilegais, mas provou-se que não e agora estamos a trabalhar contrarrelógio para ver se o navio poderá zarpar o mais tardar nas próximas 24 horas", disse, ao final da manhã, o responsável da agência contratada pelo armador da embarcação apresada.

António Morais afirmou ser possível que o pagamento da coima aconteça também até domingo ou que as duas partes cheguem a um entendimento quanto à fixação de um período para a liquidação.

"O navio está preso há 13 dias, isso está a acarretar muitos prejuízos e é necessário fazer-se tudo para libertá-lo o mais depressa possível", acrescentou António Morais.

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