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Rede de autarcas pede investigação a homicídio "por encomenda"

O coordenador da Rede Nacional de Autarcas da Venezuela, Nahum Fernández, pediu hoje ao Ministério Público venezuelano que investigue setores da oposição por alegadamente estarem envolvidos em homicídios "por encomenda" de autarcas chavistas.

Rede de autarcas pede investigação a homicídio "por encomenda"
Notícias ao Minuto

06:39 - 19/08/16 por Lusa

Mundo Venezuela

"São casos de assassinatos seletivos (...) A oposição tem um esquema de falsa moral, enquanto fala de paz está detrás de uma agenda violenta que procura desmobilizar a revolução" disse aos jornalistas.

Fernández, que também é presidente do Conselho Municipal de Caracas, vinculou o ex-candidato presidencial Henrique Capriles Radonski, e o líder do partido Vontade Popular, Leopolo López (atualmente preso), a grupos paramilitares colombianos e ao ex-Presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.

Segundo aquele responsável os "assassinatos seletivos" começaram em 2014, com o homicídio do autarca Eliezer Otaiza. Em 2015 foi assassinado Juan Carlos Guerrero.

Entretanto, apontou que este ano foram mortos Alfredis Escandela, Ramón Barreto, Jean Carlos Arangueren, Amabilis António Arguelles Quero, Shirley Guilarte e Alexander Rivero.

A insegurança é apontada pelos venezuelanos como um dos principais problemas da Venezuela, afetando tanto nacionais como estrangeiros radicados no país, entre eles os portugueses.

Dados oficiais dão conta que em 2015 ocorreram 17.778 assassinatos na Venezuela, o que corresponde a uma taxa de 58,1 por cada 100.000 habitantes.

No entanto organismos não-governamentais como o Observatório Venezuelano de Violência (OVV) insistem que esses dados estão aquém da realidade.

Segundo o OVV em 2015 ocorreram 27.875 assassinatos, o que eleva para 90,0 a taxa de homicídios por cada 100.000 habitantes.

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