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Aumento do nível do mar pode devastar fauna e economia da costa este dos EUA
O aumento do nível do mar pode provocar estragos "devastadores" na fauna e economia da costa este dos Estados Unidos, segundo um estudo hoje divulgado pela Federação Nacional da Vida Selvagem (NWF, sigla em inglês).
© Reuters
Mundo Federação
Segundo a NWF, os impactos incluem fenómenos que já são evidentes como inundações, pântanos, erosão das praias e intrusão de água salgada.
A federação apelou ao Governo federal e aos governos estatais ao longo daquela costa dos Estados Unidos para minimizarem aqueles efeitos com "políticas integrais que incluam as mudanças climáticas".
Outros estragos relatados no estudo incluem o fim de zonas de proteção de zonas húmidas, de locais de caça e pesca, de animais selvagens e a desvalorização da propriedade.
"Aquelas consequências vão prejudicar as economias dos estados que dependem dos recursos naturais e das oportunidades de recreação ao ar livre oferecidas pela costa", afirmou Collin O'Mara, presidente da Federação Nacional da Vida Selvagem.
Segundo Manley Fuller, presidente da Federação Vida Selvagem da Flórida, as costas do Atlântico e do Golfo do México são "extremamente vulneráveis ao aumento do nível do mar, com sérias consequências para peixes e animais selvagens, bem como para o ambiente costeiro integrado".
A NWF considerou, no estudo, que o fenómeno tem sido "subestimado", sublinhando que se prevê que o nível do mar suba 1,83 metros ou até 2100 se não forem feitos cortes "drásticos" na emissão de gases efeito de estufa.
"Se não for controlada, a combinação do aumento do nível do mar e as tempestades extremas serão uma ameaça sem precedentes para as comunidades costeiras, ecossistemas e vida selvagem", salientou Collin O'Mara.
O objetivo proposto pelo Governo dos Estados Unidos no âmbito do Acordo de Paris de 2015 é reduzir, até 2025, entre 26 e 28% da emissão de gases efeito de estufa.
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