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China critica visita de ministras a santuário polémico em Tóquio

O Governo chinês expressou hoje o seu descontentamento pela visita de duas ministras japonesas ao santuário Yasukuni, em Tóquio, e assegurou que o gesto "prova uma vez mais a atitude errada do Executivo do Japão face à História".

China critica visita de ministras a santuário polémico em Tóquio
Notícias ao Minuto

07:42 - 16/08/16 por Lusa

Mundo Yasukuni

O santuário "homenageia os principais criminosos de guerra e visa embelezar as guerras de agressão", refere um comunicado do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lu Kang.

A ministra do interior, Sanae Takaichi, e a dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Tamayo Marukawa participaram na segunda-feira na homenagem de várias formações da política japonesa em Yasukuni, para comemorar o 71.º aniversário do fim da II Guerra Mundial.

"O Japão deve encarar abertamente a sua história de agressão e refletir sobre esta, lidar com o tema de forma responsável e apropriada, e trabalhar para ganhar a confiança dos seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional, com medidas concretas", sublinhou Lu Kang.

As ministras integraram um grupo de quase 70 deputados de diferentes formações das duas câmaras que compõem a Dieta (o Parlamento japonês), que se deslocou ao santuário para comemorar a rendição do Japão.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, enviou uma oferenda, apesar de não ter comparecido em pessoa.

A Coreia do Sul também protestou na segunda-feira contra aquele gesto, através de um comunicado difundido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O santuário, de 145 anos, presta tributo a cerca de 2,5 milhões de cidadãos que morreram na Segunda Guerra Mundial e noutros conflitos bélicos.

Entre os homenageados figuram criminosos de guerra, tal como o general Hideki Tojo, que autorizou o ataque contra Pearl Harbor.

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