Presidente do Egito defende necessidade de reformas drásticas
O presidente egípcio, Abel Fattah al-Sissi, declarou-se hoje pronto a fazer reformas drásticas para relançar a economia, dois dias depois de realizar um acordo para um empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
© Reuters
Mundo Abel Fattah al-Sis
"Não hesitarei em tomar todas as decisões difíceis que muitos tiveram medo de tomar durante os últimos anos", disse o presidente do Egito num discurso transmitido pela televisão.
O acordo preliminar com o FMI diz respeito a um empréstimo de 12 mil milhões de dólares (10,75 mil milhões de euros) para recuperar uma economia vacilante.
Em troca do empréstimo, os analistas pensam que o Egito poderá ter de adotar reformas dolorosas para a população como um IVA generalizado, uma redução do número de funcionários públicos e a diminuição ou eliminação de subsídios a produtos como a eletricidade e a gasolina.
O governo já reduziu os subsídios à eletricidade, levando à subida dos preços, e o chefe de Estado pediu aos egípcios para reduzirem o consumo de água e eletricidade.
Apesar da significativa ajuda das monarquias petrolíferas do Golfo, o Egito não conseguiu, desde a queda do presidente Hosni Mubarak em 2011, corrigir uma situação que conduziu a sua economia até quase à beira do abismo.
Devido à fuga de turistas e ao desinteresse crescente dos investidores estrangeiros, as reservas em moeda estrangeira diminuíram, obrigando o Banco Central a desvalorizar a libra egípcia em quase 15% face ao dólar em março e tornando consideravelmente mais caros os produtos importados.
PAL // SB
Noticias Ao Minuto/Lusa
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