Atividade sísmica na ilha Brava, em Cabo Verde, está a diminuir
A atividade sísmica na ilha Brava, em Cabo Verde, está a diminuir desde terça-feira à tarde e a caminhar para a normalização, informou o Governo, alertando no entanto a população para se manter alerta e cooperante com as autoridades.
© EPA
Mundo Governo
"O Governo informa que até as 17h00 (19h00 em Lisboa) de terça-feira a taxa sísmica na Brava mantinha-se inalterada, continuando contudo a verificar-se eventos sísmicos cuja magnitude tendia a diminuir", informou o Governo cabo-verdiano em comunicado.
"Contudo, o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) alerta que não se pode afastar a possibilidade de haver outra injeção de magma nas próximas horas ou dias", prosseguiu a nota, indicando que a atividade sísmica tende a caminhar para a normalização.
A ilha Brava, a mais pequena e a mais a sul do arquipélago de Cabo Verde, registou na noite de segunda-feira vários abalos sísmicos, o que levou as autoridades cabo-verdianas a admitir, na terça-feira, a possibilidade de ocorrência de uma erupção vulcânica.
Cerca de 300 pessoas das localidades de Cova Joana e Benfica, onde existem crateras vulcânicas e onde se registaram os abalos, foram transferidas para a cidade de Nova Sintra.
Hoje, em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), o geofísico Bruno Faria, do INMG, disse que as pessoas já podem regressar às suas casas porque desde terça-feira à tarde que não se registam abalos sísmicos.
Uma equipa da Universidade Pública de Cabo Verde (Uni-CV), que acompanhou a erupção vulcânica na vizinha ilha do Fogo de novembro de 2014 a fevereiro de 2015, deslocou-se à ilha para observar de perto a atividade sísmica.
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