Prisão perpétua para homem que tentou degolar pessoa em Londres
Um homem com doença mental que em dezembro tentou degolar outro homem numa estação do metro de Londres foi condenado hoje a prisão perpétua.
© iStock/Getty Images
Mundo Metro Lisboa
Muhaydin Mire, 30 anos, natural da Somália atacou com uma faca o músico Lyle Zimmerman, 56 anos, quando este entrava na estação de metro de Leytonstone a 05 de dezembro de 2015, dois dias depois dos primeiros bombardeamentos britânicos contra posições do grupo extremista Estado Islâmico na Síria.
Durante o ataque, Mire disse que o fazia "pelos irmãos sírios".
A vítima sofreu ferimentos graves, mas recuperou.
A decisão judicial hoje anunciada segue-se à decisão de um júri de considerar Mire culpado de tentativa de homicídio, divulgada em junho.
O condenado, que sofre de esquizofrenia paranoide, vai cumprir a pena no hospital psiquiátrico de alta segurança de Broadmoor, onde já se encontrava detido para tratamento.
Mire terá de cumprir um mínimo de oito anos e meio, período após o que pode pedir uma libertação antecipada.
O juiz Nicholas Hilliard, do Tribunal Criminal Central de Old Bailey, em Londres, disse admitir que Mire sofresse de esquizofrenia paranoide no momento do ataque, mas também não ter dúvidas que a motivação para o crime foi a guerra na Síria.
O juiz considerou que a "violência extremamente grave" do condenado visava "intimidar pelo menos parte do público" para impor uma "causa religiosa e extremista, designadamente o extremismo islâmico".
O telemóvel de Mire continha um documento sobre os ataques da coligação na Síria e no Iraque e imagens do soldado Lee Rigby, atacado numa rua de Londres em maio de 2013, e de reféns ocidentais prestes a serem decapitados por jihadistas.
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