Perdeu a filha devido ao ecstasy. Agora quer que as drogas sejam legais
Num mercado regulado e com produtos rotulados, Anne-Marie acredita que a filha ainda estaria viva.
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Mundo Inglaterra
Anne-Marie Cockburn perdeu a filha Martha, de 15 anos, devido a uma overdose de ecstasy. Três anos depois, dá a conhecer a sua história através do Mirror e explica ao mundo porque quer que o consumo e comercialização de droga sejam legalizados.
Decorria o mês de julho de 2013 quando esta mulher, agora com 45 anos, recebeu uma chamada que viria a mudar a sua vida. “A sua filha está gravemente doente e estamos a tentar salvar-lhe a vida”, ouviu, do outro lado do telefone.
Correu para o hospital e não tardou em perceber que a filha não se salvaria. Tinha tomado uma pastilha de ecstasy com elevado grau de pureza e suficiente para drogar 10 pessoas. Após 20 minutos, começou a dar sinais de aflição.
Martha não resistiu. E Anne-Marie Cockburn começou então a interessar-se por perceber como funciona o mercado das drogas, percebendo que a falta de informação foi determinante para este fim trágico.
“Cheguei à conclusão de que as leis em vigor não mantêm as nossas crianças seguras. Prefiro drogas que sejam legalmente reguladas para quem tem mais de 18 anos, o que implicaria que fossem rotuladas com os ingredientes e as dosagens recomendadas”, defende, na convicção de que “os perigos que existia quanto Martha morreu ainda existem”.
“Nenhum pai responsável quer que o seu filho tome drogas, mas eles fazem-no na mesma. Se a minha filha tivesse tomado uma substância regulamentada e não no controlo de grupos criminosos, ainda estaria viva”, remata.
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