Jihadista que degolou padre trabalhou em aeroporto francês
Jovem passou nos testes psicológicos. Técnicos não o consideravam um perigo para os milhares de passageiros que utilizam o aeroporto Chambéry.
© Divulgação
Mundo Normandia
Abdel Malik Petitjean, de 19 anos, trabalhou no Aeroporto de Chambéry, na região francesa de Sabóia. Tal não seria notícia não fosse o facto de o jovem (à direita na foto) ter sido, juntamente com Adel Kermiche (à esquerda na foto), o responsável pela morte de um padre numa igreja francesa na região da Normandia.
A informação é avançada pelo jornal Evening Standard que revela que Abdel começou a trabalhar no aeroporto em dezembro, depois de completar os estudos no liceu Marlioz, em Aix-les-Bains.
“Ele não teve qualquer problema em passar na avaliação psicológica e na investigação policial. Abdel era considerado um bom trabalhador e um colega amigável que não representava um perigo para os passageiros. Ele passou pela investigação da polícia muito facilmente”, disse ao jornal uma fonte que preferiu o anonimato.
Abdel despediu-se em abril e, em junho, foi detido pela polícia turca quando tentava viajar para a Síria para se juntar ao Estado Islâmico. O jovem regressou então a França e foi colocado numa espécie de ‘lista negra’ onde figuram os nomes daqueles que são considerados perigosos ou que se podem vir a tornar perigosos.
Ainda segundo o Evening Standard, quatro dias antes do ataque que tirou a vida ao padre Jacques Hamel, de 85 anos, a polícia contraterrorismo francesa havia divulgado a fotografia de um homem, então não identificado, como sendo um terrorista que estaria a planear um ataque.
A imagem, sabe-se agora, era de Abdel.
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