Papa Francisco em Auschwitz. Uma visita histórica em imagens
Momento ficou marcado pelas orações em silêncio de Francisco, que ainda saudou e abençoou sobreviventes do Holocausto.
© Reuters
Mundo Polónia
O Papa Francisco cruzou a entrada de um dos mais mortíferos locais do mundo, o do campo de concentração de Auschwitz, na Polónia, sob o não menos mítico portão onde se lê que 'O Trabalho Liberta'.
A passo lento, calado e cabisbaixo, o Papa fazia história num sítio marcado por memórias de que ninguém se quer lembrar.
Passado o portão, parou no pátio onde eram chamados aqueles que caminhavam – também em passo lento – para a morte. Ali ficou e ali orou, sempre em silêncio, durante dez minutos, enquanto um grupo de cardeais e bispos assistiam e sentiam uma dor que não viveram.
Não houve qualquer paragem para fazer declarações à imprensa, mas houve espaço para fotografias que captavam o momento que se seguia.
Já no Muro da Morte, onde se homenageiam os milhares que ali perderam a vida, deixou uma vela em nome de todos eles. Seguiu-se o famoso Bloco 11.
Era no Bloco 11, que tinha celas subterrâneas, que viria a trocar as poucas e únicas palavras da visita. Quem as ouviu e sentiu foram dez dos poucos que sobreviveram a Auschwitz. Saudou-os e abençoou-os, inclusive a uma mulher de 101 anos.
O silêncio voltou a instalar-se até ao momento da saída, por onde voltaria a passar pelo portão que lembrava a força da libertação do Trabalho.
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