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Japão debate medidas para evitar mais ataques em clínicas

O Governo japonês abriu um processo de revisão dos cuidados de saúde mental, para evitar mais ataques como o perpetrado na passada terça-feira numa clínica por um antigo funcionário, de que resultaram 19 mortes.

Japão debate medidas para evitar mais ataques em clínicas
Notícias ao Minuto

16:19 - 28/07/16 por Lusa

Mundo Prevenção

Na reunião do executivo convocada pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, foram faladas medidas como o reforço da segurança nas clínicas e centros para deficientes e a melhoria dos sistemas de acompanhamento de pessoas diagnosticadas com patologias psiquiátricas consideradas perigosas.

A comunicação social japonesa indica que o Governo vai rever o processo de internamento e alta dos doentes e estudar um futuro programa de acompanhamento pós-tratamento e a partilha de informações dos cuidados de saúde mental com a polícia.

"O primeiro-ministro solicitou aos ministros que estudassem as medidas necessárias, tais como o reforço da segurança nas instalações e acompanhamento dos que recebem tratamento mental, o mais cedo possível e que as pusessem em ação", disse aos jornalistas o porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga.

Segundo a agência noticiosa nipónica, Kyodo, Shinzo Abe condenou o ataque durante a reunião do Executivo, dizendo que foi "um caso que não devia ter ocorrido e é totalmente imperdoável".

O primeiro-ministro propôs rever os protocolos para casos como o do autor do massacre, Satoshi Uematsu de 26 anos, antigo funcionário do centro onde ocorreu o massacre, que meses antes do crime foi internado num hospital psiquiátrico, com indícios de paranoia e consumo de droga.

O homem teve alta alguns dias depois de ter dado entrada no hospital, em fevereiro, pois foi avaliado que a sua conduta não trazia riscos.

Satoshi Uematsu foi responsável pelo maior massacre no Japão em décadas, na passada terça-feira, ao matar 19 doentes e ferir outros 26 com uma faca, depois de ter imobilizado os prestadores de cuidados num centro para pessoas mentalmente desabilitadas em Sagamihara, a oeste de Tóquio.

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