Exército chinês aceita perpétua do seu antigo "número dois"
O ministério da Defesa da China afirmou hoje concordar com a condenação à prisão perpétua, anunciada esta semana, do antigo vice-presidente do Comité Militar Central (CMC), o general reformado Guo Boxing.
© Reuters
Mundo China
"O julgamento ilustra a decisão de administrar o Exército de acordo com a lei, e o desejo de, sob a liderança do Presidente Xi Jinping, punir a corrupção", afirmou o porta-voz do ministério, Yang Yujun.
Guo foi condenado à prisão perpétua no passado dia 25 de julho por ter aceitado subornos em troca de promoções no aparelho do exército, ainda que a sentença não pormenorize quais os cargos militares chineses beneficiados.
O porta-voz limitou-se a ler a informação oficial, indicando que o general Guo, um dos mais altos quadros do exército chinês, entre 2003 e 2013, foi privado dos seus direitos políticos e as suas patentes no exército retiradas.
O julgamento foi feito em segredo, por envolver segredos de Estado, e não foi sequer avançado em qual cidade do país terá sido realizado.
Um outro vice-presidente da CMC, durante o mesmo período, Xu Caihou, foi também investigado por corrupção, mas acabou por morrer de cancro, ainda antes de ser julgado.
O julgamento de Guo e Xu, que no braço militar do regime chinês tinha apenas o então presidente, Hu Jintao, ilustra a amplitude da campanha anticorrupção lançada pelo Governo e o atual Presidente Xi Jinping desde que chegou ao poder, em 2013.
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