Ataques terroristas? "Não vou a França. A França já não é o que era"
O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu hoje ao assassínio de um padre francês, no mais recente ataque terrorista em França, dizendo que "a França já não é o que era".
© Getty Images
Mundo Donald Trump
Durante uma conferência de imprensa na Florida, o candidato republicano mencionou o ataque a uma igreja na região da Normandia, afirmando que um amigo que visitou recentemente o país disse-lhe: "Eu não vou a França. Eu não vou a França. França já não é o que era".
"Eles não vão gostar de mim por dizer isto. Mas, vimos o que aconteceu em Nice. Vimos o que aconteceu ontem [terça-feira]com o padre que supostamente era um homem espetacular. França já não é o que era", disse Trump.
A 14 de julho, em Nice, um camião atropelou uma multidão de pessoas que festejava o dia nacional de França, fazendo 84 mortos. Na terça-feira, mais um ataque ocorreu no país, na Normandia, em que dois atacantes degolaram o padre Jacques Hamel, com 86 anos.
Ambos os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Trump procurou encontrar uma ligação entre a violência causada pelo Estado Islâmico e a imigração proveniente do Médio Oriente.
"Isto só vai piorar", disse o candidato à presidência dos Estados Unidos.
"A Hillary Clinton quer permitir que mais de 550 por cento de pessoas daquela região venham para o nosso país e nós não temos ideia de quem são, de onde vêm, e qual a sua documentação. Isto só vai piorar", acrescentou o bilionário magnata do setor imobiliário.
A candidata democrática Clinton disse, em setembro de 2015, no canal televisivo CBS, que era a favor do aumento do número de refugiados sírios (10.000 planeados pelo Presidente Barack Obama) para 65.000.
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