Quatro funcionários suspensos após inundações que fizeram 200 mortos
Quatro funcionários chineses foram suspensos depois das inundações que resultaram em mais de 200 mortos e desaparecidos, em Pequim, o que suscitou críticas por parte da população sobre a gestão das autoridades, disse hoje um órgão de informação pró-governamental.
© Reuters
Mundo China
As chuvas torrenciais que atingiram esta semana o norte do país, obrigaram cerca de 300 mil pessoas a abandonar as suas casas, bloqueando milhares de outras após a subida das águas. Mais de 200 pessoas morreram e foram dadas como desaparecidas, num balanço que anteriormente relatava apenas 100.
No caso da cidade de Xingtai, localizada na província de Hebei, foi atingida por uma enchente. Os habitantes acusaram os funcionários de não terem dado o alerta sobre o dilúvio iminente, que fez pelo menos 25 mortos na cidade.
Os moradores também suspeitam que a enchente repentina, que ocorreu no início da quarta-feira, esteja relacionada com a abertura de um tanque, e não com a rutura de uma barragem nas proximidades, como indicaram as autoridades.
O partido comunista de Hebei anunciou a suspensão de dois funcionários de Xingtai, um engenheiro da capital da província e um membro do parlamento, acusado de "abandono do dever", segundo a agência de notícias 'Chine Nouvelle'.
Os suspeitos serão "objeto de uma investigação e poderão enfrentar novas sanções", disse o órgão de informação.
Esta semana, um representante local do partido comunista tinha declarado que as inundações não haviam "deixado vítimas".
Pequim e seus arredores também deverão ser afetados por grandes inundações na noite de domingo, de acordo com a 'Chine Nouvelle'.
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