Merkel fala em "noite de horror" após tiroteio em centro comercial

A chanceler alemã, Angela Merkel, pronunciou-se hoje sobre a "noite de horror" em Munique após o tiroteio num centro comercial, na sexta-feira, que provocou dez mortes, incluindo o atacante de 18 anos, que se suicidou posteriormente.

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Lusa
23/07/2016 14:47 ‧ 23/07/2016 por Lusa

Mundo

Munique/ataque

 

"O povo de Munique deixa para trás uma noite de horror (...), uma tal noite que, para nós, será difícil de suportar", declarou hoje a chanceler, na sua primeira reação após o ataque.

Angela Merkel mostrou-se compreensiva com a sensação de vulnerabilidade que geram os ataques como o registado na sexta-feira em Munique, mas assegurou que o Estado e a polícia continuarão a fazer todo o possível para proteger "a segurança e a liberdade das pessoas".

Numa declaração após uma reunião do gabinete de segurança, Merkel assegurou que serão averiguados os motivos que levaram o jovem de 18 anos a matar nove pessoas em Munique e, também, a radicalização islâmica do refugiado que, na segunda-feira, atacou com um machado os passageiros num comboio, no sul da Alemanha.

O objetivo comum das forças de segurança, que na sexta-feira trabalharam "com excelência" e "perfeitamente coordenadas", é proteger todas as pessoas diante desse tipo de ataque, cometido em lugares onde qualquer pessoa pode estar.

Merkel agradeceu tanto a atuação dos corpos policiais implicados na operação como as inúmeras mensagens de solidariedade que chegaram de todo o mundo.

"É bom saber que contamos com a solidariedade na luta contra a violência e o terrorismo", declarou.

A chanceler expressou algumas palavras de consolo para as famílias que hoje se sentem "vazias e sem sentido", depois da morte dos seus familiares no tiroteio.

"Compartilhamos a vossa dor, pensamos em vós e sofremos convosco", assinalou Merkel, antes de desejar que os feridos possam recuperar rapidamente e, sobretudo, completamente.

O autor do ataque, um jovem alemão-iraniano de 18 anos, sofreria de problemas psicológicos e não teria ligação com o 'jihadismo' islâmico, segundo a polícia alemã.

O agressor acabou por se suicidar depois do tiroteio, mas deixou ainda 16 feridos, alguns deles em estado grave.

 

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