Estado Islâmico utiliza civis como escudo humano, diz militar americano
O movimento Estado Islâmico está a utilizar civis como escudo humano na Síria, denunciou hoje um responsável militar norte-americano, numa altura em que a coligação tem sido acusada de matar dezenas de civis em conflitos perto de Manbij.
© Reuters
Mundo Síria
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos acusou a coligação de matar 56 civis, das quais 11 crianças, quando, na terça-feira, fugiam de uma cidade perto de Manbij, um ponto estratégico entre a Turquia e da fortaleza jihadista de Raqa.
A entidade com sede no Reino Unido baseia os seus dados numa rede de fontes no interior da Síria.
A coligação iniciou uma investigação sobre esta situação.
O movimento Estado Islâmico "utilizou civis como escudos humanos e como isco" num esforço para enfrentar as Forças Democráticas da Síria (SDF), uma aliança apoiada pelos EUA, disse Chris Garver, um porta-voz da coligação, em vídeo conferência a partir de Bagdade.
Chris Garver referiu que o ataque de terça-feira ocorreu depois dos elementos das SDF "terem observado um grande grupo de combatentes da Daesh [do árabe para Estado Islâmico] que pareciam estar preparados para um contra-ataque" contra as forças da coligação na área.
O porta-voz esclareceu que o ataque da coligação se dirigia a edifícios e veículos e depois foram recebidos relatórios a apontar para a possibilidade de existirem civis na área, misturados com os combatentes do Estado Islâmico.
Chris Garver relatou que o combate nesta cidade foi diferente já que, depois de as forças aliadas terem entrado na área urbana, a luta intensificou-se.
Estimou que as SDF já tenham tomado metade da cidade, numa área que tem cerca de dois mil habitantes civis.
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